quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Brasão - Genealogia

Estou começando a pesquisar a minha genealogia, um pouco complicado já que meus pais são falecidos e não tenho muito contato com os familiares. Mas já achei este brasão, quem sabe? BRASÃO dos ALMEIDA = concedido a 1/3/1494 Felgueiras Gayo em seu Nobiliário de Famílias de Portugal, dá a origem dos ALMEIDAS, em Payo Paes Guterres, fundador do Morgado de Tibães, Rico Homem do Conde Henrique da Borgonha, (1035-1114), c.c. Teresa, (fal. 1130), filha de Afonso VI, Rei de Leão e Castela, de quem recebe o título de Conde de Portugal. Esse Payo Guterres, Senhor do Castelo de Leiria, c.c. Moninha Dama da Rainha Dona Teresa, tem um neto, Payo Guterres, Senhor do Castelo de Almeida que ele conquistou dos árabes em Riba Coa, ao tempo de Sancho I, (1154-1211 = 2o Rei de Portugal) e que legou aos seus descendentes, que tomaram do nome deste Castelo o sobrenome de família ALMEIDA. João Fernandes de Almeida é o 1o a aparecer na história com esse sobrenome nas Inquirições de 1258, pois fundou no termo de Azurara da Beira, hoje Concelho de Mangualde, nas terras da Herdade da Cavalaria que recebera com muitos privilégios d’El Rei Sancho I, a vila de ALMEIDA, entre 1223 e 1245. João Fernandes de Almeida é filho de Fernão Canelas que era Senhor das Quintas de Pinheiro e Canelas. Seu neto, Lourenço Anes de Almeida, foi Alcaide-Mor de Linhares e Castelo Novo. Há, também, Fernão Alvares de Almeida, Alcaide-Mor de Abrantes, aio dos filhos de D. João I, o Mestre de Avis, (1357-1433, 10o Rei de Portugal), seu filho, Diogo Fernandes de Almeida está sepultado na igreja de Sta. Maria do Castelo e seus descendentes recebem em 1476, o título de Conde de Abrantes, extinto em 1530 e renovado entre 1645-1656 com Miguel de Almeida, que foi um dos 40 Fidalgos da Restauração dos Braganças, em 1640. Dos Condes de Abrantes, descende outro Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato, cujo filho, Lopo de Almeida, tem entre seus descendentes: a Casa dos Condes de Avintes, cuja varonia Almeida se conservou até o 8o Conde de Avintes, e a Casa dos Condes de Assumar, sendo que o neto do 1o Conde de Assumar, Pedro de Almeida, foi feito Vice Rei das Índias e recebe, em 1744, o título de Marquês de Castelo Novo, (onde fora Alcaide-Mor, Lourenço, que é neto de João Fernandes de Almeida, o 1o Almeida) o título é, em 1748, mudado para Marquês de Alorna por ter, Pedro de Almeida, conquistado essa praça de guerra. A varonia Almeida se conserva até o neto do Marquês de Alorna. No Brasil tivemos Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal, nascido a 17/10/l688, com 28 anos separou-se da família para vir ao Brasil, em 1717, como 3º governador da nova Capitania de São Paulo e Minas do Ouro. Tornou-se, em 1718, 2º Conde de Assumar, título herdado de seu pai e foi, mais tarde, Marquês de Alorna. BRASÃO DE ARMAS: De vermelho, com uma dobre cruz acompanhada de seis besantes, tudo de ouro; e bordadura do mesmo. Timbre: uma águia estendida de vermelho, ou de negro, carregada de nove besantes de ouro, três no peito e três em cada asa, também com os nove besantes. Brasão de armas da família Almeida foi concedido a 01/03/1494 e está na Sala dos Brasões do palácio de Sintra, entre as famílias da alta nobreza de Portugal qualificadas D. Manuel I, o Venturoso, (1469-1521), 14o Rei de Portugal de 1495 a 1521. O nome Almeida é composto por 2 palavras árabes: Al = o, a, os, as e Mâjd = glória, com os adjetivos: Majíd = glorioso ou Majida = gloriosa Na evolução do árabe para o português temos: Al majída >=> Almajída >=> Almaída >=> Almaida >=> Almeida Neste caso a interpretação é: o castelo é uma: morada gloriosa, ou uma conquista

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